Do Metropoles - A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) começou, nesta quarta-feira (3/4), operação com o objetivo de prender dois suspeitos de participarem dos assasslinatos de Filipe Rodrigues, de 24 anos, Rayssa Santos, de 23, e do bebê Miguel Filipe, de 7 meses.
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Até o momento, apenas um homem foi preso pela polícia: Wesley Pires da Silva Sodré. Os agentes seguem à procura do outro suspeito.
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De acordo com a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), da PCERJ, Filipe fingiu ser um policial militar para enganar integrantes do tráffico da comunidade do Castro e pediu R$ 50 mil para entregar um suposto informante à organização criminosa. A informação foi confirmada pelo Metrópoles.
As investigações indicam que ele forneceu os dados e a localização do suposto informante e recebeu R$ 11 mil. Já no dia 15 de março, dois dias antes de a família ser assasslinada, uma emboscada aconteceu, e o informante foi entregue ao grupo criminoso. Contudo, nesse período, os trafficantes descobriram que Filipe nunca foi policial e, assim, decidiram mattá-lo.
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O segundo suspeito foi identificado como Lucas Lopes da Silva, o Naíba, apontado pela polícia como o chefe do tráffico na comunidade de Castro. Investigadores acreditam que Naíba seja o suposto mandante do crime.
O attaque contra o casal e o bebê
A execuução da família ocorreu durante a noite de 17 de março, em frente a um ponto de ônibus, no bairro Baldeador, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Os três, que estavam em um carro alugado, um Voyage branco, com placa de São Paulo, foram alvo de um ataque a tiros.
No momento da investida, Rayssa teria tentado proteger o filho. O casal morreu no local do crimme, enquanto o bebê foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferim€ntos de bala na cabeça e na perna.