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Com apenas 20 anos, caminhoneira chama atenção ao rodar pelas estradas do Brasil
Apesar de estar habilitada a dirigir caminhões, a jovem enfrentou questionamentos nas redes sociais, em função da aparência de menina

Publicado em 01/07/2022 21:06

Foto/Reprodução


Do Metropoles - Sheila Bellaver ficou famosa por cruzar o país ao volante de uma Scania rosa. A caminhoneira conquistou mais de 2 milhões de seguidores no Instagram com vídeos de suas viagens pelo Brasil. Sua filha, Gabriely Franciscon, de 20 anos, agora decidiu trilhar o mesmo caminho.

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Apesar de estar habilitada a dirigir caminhões, a jovem enfrentou questionamentos nas redes sociais, em função da aparência de menina.

"Mesmo depois de já eu estar viajando sozinha, muitas pessoas não acreditavam e diziam que eu não tinha carteira, que não sabia dirigir. Falavam: ‘O que essa guria está fazendo aí? Nunca vai se tornar uma caminhoneira'”, contou Gaby ao Metrópoles.

A jovem – que a princípio ficou conhecida por acompanhar a mãe em deslocamentos pelas estradas do país – atualmente compartilha com seus mais de 500 mil seguidores no Instagram a rotina na nova profissão.

 

 

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Gaby trabalha com um caminhão da frota do marido de Sheila e, no momento, costuma transportar cargas de maçãs de Bom Retiro (RS) para os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

“Eu sempre viajei com a minha mãe, então o mérito é dela”, disse Gaby. “Me orgulho muito agora, porque é algo que estou fazendo por mim. A cada dia, as pessoas me reconhecem mais.”

Herdeira da Scania Rosa

Embora tenha orgulho de seguir a mesma rota que a mãe, Gabriely afirmou que esse não era um sonho de infância. Ao concluir o ensino médio, ela se matriculou em um cursinho para tentar o vestibular de medicina, com o apoio de Sheila.

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“Minha mãe me apoiou, mas nunca escondeu que gostaria que eu me tornasse caminhoneira, assim como ela. O sonho dela é comprar um caminhão para mim – para que, futuramente, eu a substitua”, afirmou Gaby.

Com a pandemia, as aulas do curso pré-vestibular não começaram e as viagens com a mãe se tornaram mais frequentes.

“Fui pegando gosto pelo caminhão e pela internet. Comecei a gostar de dirigir e fui perdendo o interesse pela faculdade”, explicou.


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