A associação internacional que regula as regras do futebol (IFAB) anunciou nesta quarta-feira, 17, que jogadores de futebol de até 12 anos estão proibidos de cabecear a bola durante as partidas.
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De acordo com o órgão, que rege as normas do esporte no cenário mundial, a medida tem recomendação médica e visa proteger a saúde das crianças.
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Segundo o comunicado da entidade, os árbitros serão orientador a paralisar o jogo e marcar falta, caso o atleta cabeceie a bola.
Algumas pesquisas, vale lembrar, sugerem que ex-jogadores têm maior probabilidade de morrer de doenças cerebrais e, por isso, a notícia foi bem recebida por ativistas que lutavam pela causa há tempos.
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Cabeceios e demência
Algumas pesquisas já observavam uma conexão entre doenças e a prática do cabeceio: jogadores profissionais de futebol têm até 3 vezes mais chances de morrer de demência do que pessoas da mesma faixa etária que não praticam o esporte. Crianças de 11 anos ou menos não são mais ensinadas a cabecear durante treinos na Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte, territórios do Reino Unido.
A FA ainda orienta que os treinadores limitem a quantidade de jogadas de cabeça até mesmo para crianças mais velhas; em 2021, era recomendado que fossem realizados no máximo dez cabeceios por semana durante os treinos. Mais ideias serão exploradas, consultando todas as partes interessadas no esporte, visando reduzir o lance no futebol juvenil sem mudar a prática fundamental do jogo, segundo a FA.
Um dos casos registrados do dano causado pelo cabeceamento foi o de Jeff Astle, ex-atacante do West Brom que jogou na seleção inglesa na Copa do Mundo de 1966. O esportista faleceu em decorrência de uma doença cerebral, que os médicos acreditam estar fortemente conectada aos cabeceios praticados no futebol.
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