Tomar cervejas é um hábito quase que generalizado no Brasil – que em 2021 constatou cerca de 14,3 bilhões de litros de cerveja comprados pela população, segundo o Sindicerv, o sindicato das indústrias de cerveja.
Porém, existem preocupações médicas com os altos índices de ingestão de álcool no país, já que as substâncias não deixam de ser prejudiciais à saúde.
Com isso, um congresso sobre ‘Cerveja e Saúde’ foi realizado em Bruxelas, na Bélgica, com a participação de 160 profissionais, pautando sobre os limites e os benefícios da ingestão desse líquido tão apreciado.
Nessa ocasião, estudos apontaram mais de 30 benefícios proporcionados pelo ‘consumo moderado’ de cerveja em pessoas saudáveis e praticantes de atividades físicas.
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Auxílio contra problemas cardiovasculares, controle da obesidade e combate ao envelhecimento celular foram alguns dos pontos positivos pautados, graças às fibras e polifenóis presentes na bebida.
A notícia foi uma felicidade e tanto para os consumidores. Mas não vale exagerar, eim?
Mais pesquisas
Um outro estudo realizado pela Universidade de New South Wales, na Austrália, comprovou que ingerir 20 gramas (cerca de duas latas de cerveja) podem sim surtir efeitos positivos no cérebro.
Para a análise, 25 mil pessoas foram convocadas para participar de 15 estudos conduzidos em diversos países de todos os continentes. As resultantes foram publicadas na revista científica Addiction.
Entre os participantes que ingeriam cervejas moderadamente houve 38% a menos de chances de doenças mentais que as pessoas que não consumiam nada de álcool.
Os estudiosos deste caso ponderam que os efeitos benéficos à saúde, nestas pequenas doses diárias, ocorrem graças à capacidade de diminuir a inflamação do cérebro e modular a concentração de proteína beta-amiloide no órgão – substância ligada ao Alzheimer.
Lado negativo
Todos os estudos promovidos ressaltam que quantidades exageradas diariamente (acima de duas latas) pode ser prejudicial para o organismo humano.
Além de ocasionar algumas doenças como cirrose no fígado, esteatose hepática e hepatite alcoólica, o consumo exacerbado da bebida também aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Do Portal 6