A queda de um objeto espacial chamado de "meteoro bólido", vista no céu do Rio Grande do Sul na madrugada desta segunda-feira (28), é considerada um fenômeno raro. O evento registrado nesta semana foi o de maior magnitude no Brasil desde ao menos outubro de 2020.
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Por serem muito brilhantes, os meteoros bólidos são capazes de transformar a noite em 'dia' e conseguem até ofuscar a Lua.
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O registro no Rio Grande do Sul foi feito pelo Observatório Heller & Jung, de Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O bólido ingressou na atmosfera sobre Erechim, na Região Norte, a uma altitude de 124 km.
A passagem do bólido durou apenas 1,8 segundo, atingindo um brilho de -12 (entenda mais sobre a medida abaixo).
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O que é um bólido?
Thiago Signorini Gonçalves, astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que um meteoro surge a partir de pedaços de rochas que, do espaço, são atraídos pelo campo gravitacional da Terra e acabam caindo por aqui. O que faz com que o bólido brilhe mais é o tamanho incomum do objeto espacial.
"Quando esses objetos entram em contato com a atmosfera, viajando muito rápido, eles queimam, porque o atrito com o ar aquece muito e pode causar um fenômeno que parece uma explosão", explicou Gonçalves.
No pico da 'queima' do bólido é quando se vê o clarão, que pode iluminar cidades à noite e superar o brilho da Lua cheia.
"Bólido é como se fosse uma estrela cadente muito, muito brilhante. Alguns bólidos podem ser várias vezes mais brilhantes que a Lua cheia por causa desse atrito, da queima da rocha enquanto ela está entrando na atmosfera", colocou o astrônomo.
Veja o video abaixo:
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