Passar pela catraca do trabalho, compartilhar o contato no WhatsApp, bloquear o notebook... Essas são coisas que algumas pessoas no mundo, inclusive milhares de brasileiros, conseguem fazer sem ter que teclar ou aproximar um aparelho: isso porque eles têm chips implantados no corpo.
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Com o dispositivo, que tem o tamanho de um grão de arroz e é imperceptível para quem olha para a pessoa, é possível armazenar pequenos arquivos que serão lidos por outros aparelhos, como celulares, sensores de catraca, etc.
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Esse tipo de solução existe há alguns anos, mas ainda gera surpresa em várias pessoas.
"Normalmente, olham estranho pra você porque não é um negócio muito trivial", diz o especialista em segurança cibernética Thiago Bordini, que tem um chip em cada mão desde 2018.
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Ele conta que o chip gera comentários de quem o vê pela primeira vez aproximando a mão de uma catraca, e não um crachá, por exemplo.
"Tem algumas pessoas que têm curiosidade e pedem pra ver. Porque, se você passa o dedo em cima, você o sente. As pessoas querem saber o que é sentir, é bem curioso", afirma.
Como o implante é feito?
O chip pode ser implantado no corpo em poucos minutos e o processo geralmente acontece em estúdios de aplicação de piercing, conta Antônio Henrique Dianin, fundador da Project Company, que vende os dispositivos.
Mas o dermatologista Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, discorda. "Acho que no mínimo um profissional da saúde deve ser o responsável pela esterilização e antissepsia dos materiais", afirma.
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Veja reportagem completa direto do G1