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'Me olham com estranheza': brasileiros contam como é ter um chip implantado na mão
Esse tipo de solução existe há alguns anos, mas ainda gera surpresa em várias pessoas

Publicado em 13/08/2022 19:16 - Atualizado em 13/08/2022 19:16

Um raio-x mostrando chip da Walletmor, que pode ser usado para realizar pagamentos — Foto: WALLETMOR


Passar pela catraca do trabalho, compartilhar o contato no WhatsApp, bloquear o notebook... Essas são coisas que algumas pessoas no mundo, inclusive milhares de brasileiros, conseguem fazer sem ter que teclar ou aproximar um aparelho: isso porque eles têm chips implantados no corpo.

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Com o dispositivo, que tem o tamanho de um grão de arroz e é imperceptível para quem olha para a pessoa, é possível armazenar pequenos arquivos que serão lidos por outros aparelhos, como celulares, sensores de catraca, etc.

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Esse tipo de solução existe há alguns anos, mas ainda gera surpresa em várias pessoas.

"Normalmente, olham estranho pra você porque não é um negócio muito trivial", diz o especialista em segurança cibernética Thiago Bordini, que tem um chip em cada mão desde 2018.
Como funciona o chip implantado na mão — Foto: Arte/g1

Ele conta que o chip gera comentários de quem o vê pela primeira vez aproximando a mão de uma catraca, e não um crachá, por exemplo.

"Tem algumas pessoas que têm curiosidade e pedem pra ver. Porque, se você passa o dedo em cima, você o sente. As pessoas querem saber o que é sentir, é bem curioso", afirma.

Como o implante é feito?

O chip pode ser implantado no corpo em poucos minutos e o processo geralmente acontece em estúdios de aplicação de piercing, conta Antônio Henrique Dianin, fundador da Project Company, que vende os dispositivos.

Mas o dermatologista Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, discorda. "Acho que no mínimo um profissional da saúde deve ser o responsável pela esterilização e antissepsia dos materiais", afirma.

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Veja reportagem completa direto do G1


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