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Pesquisa encontra álcool em pão de forma e quantidade poderia levar motorista a flagrante no bafômetro; veja as marcas

Publicado em 11/07/2024 09:23

Foto/Reproducao


Da CNN - Comer duas fatias de pão de forma pode ser suficiente para não passar no teste do bafômetro. Esse é o resultado da análise da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, conhecida como Proteste.

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Três marcas frequentes nas prateleiras de supermercados (Visconti, Bauducco e Wickbold 5 zeros) tiveram resultados que, segundo a Proteste, podem aparecer num teste de bafômetro.

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Além dessas, a análise avaliou as marcas Wickbold Sem Glúten, Wickbold Leve, Panco, Seven Boys, Wickbold, Plusvita e Pullman. Apenas essas duas últimas foram aprovadas em todos os testes de identificação de teor alcoólico.

Se os pães fossem considerados bebidas, seis seriam considerados alcoólicos pela legislação que determina que teor máximo de etanol é de 0,5%. A Visconti apresentou resultado mais de seis vezes maior. Segundo a Proteste, as marcas deveriam conter o aviso “contém álcool”.

  • Visconti 3,37%
  • Bauducco 1,17%
  • Wickbold Sem Glúten 0,89%
  • Wickbold Leve 0,52%
  • Panco 0,51%

A análise aponta ainda que se os produtos Visconti, Bauducco, Wickbold 5 zeros, Wickbold Sem Glúten, Wickbold Leve, Panco, Seven Boys e Wickbold fossem medicamentos fitoterápicos, estariam sujeitos a advertência alcoólica, caso houvesse uma legislação similar a categoria. Os níveis ultrapassam a dose de álcool permitida para crianças.

Por que tem álcool no pão?

A fabricação de pães envolve a formação de álcool etílico, que geralmente evapora no forno. Os níveis encontrados na análise ocorrem porque indústrias diluem conservantes na substância para evitar o mofo e garantir a integridade do pão, argumenta a entidade.

“Embora a legislação brasileira permita o uso de algumas substâncias nos alimentos, é necessário que algumas normas sejam revistas para assegurar que o etanol residual não cause problemas aos consumidores”, destaca Henrique Lian, diretor executivo da Proteste.

A Proteste enviou um ofício com os resultados do teste para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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