Entenda
Posse de Lula: o que pode acontecer se Bolsonaro se recusar a passar a faixa ao presidente eleito
Pela tradição, cerimônia de posse inclui a passagem da faixa entre presidentes, o que não acontece com duas cabeças de chapa há mais de uma década – e pode chegar a mais quatro anos caso Bolsonaro se recuse a comparecer ao evento.

Publicado em 12/12/2022 11:38

Foto/Reprodução


Em 1º de janeiro acontece a cerimônia de posse na qual o petista Luiz Inácio Lula da Silva será oficializado presidente da República. Pela tradição, o rito inclui a passagem da faixa, instituída em 1910, mas que pode não acontecer caso Jair Bolsonaro se recuse a comparecer ao evento.

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A última vez que isso aconteceu entre dois presidentes eleitos foi há mais de uma década, quando Lula passou a faixa para Dilma Rousseff, em janeiro de 2011. Reeleita em 2014, Dilma sofreu um impeachment e, por isso, quem passou a faixa a Bolsonaro em janeiro de 2019 foi Michel Temer, vice eleito na chapa da petista.

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Segundo Mello Franco, as alternativas que a equipe de transição do cerimonial avalia estão "guardadas a sete chaves".

"Tem muito petista, por exemplo defendendo que a faixa seja entregue pela ex-presidente Dilma Rousseff. O que seria uma espécie aí de uma reparação histórica, considerando que ela não pode passar faixa para o sucessor, já que ela foi derrubada por um impeachment."

Outra possibilidade citada pelo jornalista é chamar representantes do povo brasileiro, como trabalhadores, indígenas, mulheres e negros.

"Até onde eu sei, não há um martelo batido. Eles primeiro querem saber se o Bolsonaro vai ou não vai. Em segundo lugar, caso Bolsonaro, de fato, não compareça, aí sim procurar uma espécie de uma cerimônia simbólica para marcar esse momento."

Do G1


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