Brasil
Professora é demitida após contar que deu beijo em aluno de 14 anos e dizer que queria algo mais íntimo
Segundo a Secretaria de Educação da cidade, a profissional foi desligada por má conduta.

Publicado em 22/11/2023 16:33

Foto/Reprodução


Do UOL - Uma professora de 25 anos foi demitida da rede municipal de ensino de Praia Grande, litoral de São Paulo, após contar para uma aluna, por mensagens de WhatsApp, que havia beijado um estudante de 14 anos. Segundo a Secretaria de Educação da cidade, a profissional foi desligada por má conduta.

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Em conversas enviadas ao celular de uma colega do jovem, a professora narra com detalhes as circunstâncias de seu envolvimento com o aluno. Nos textos, ela diz que o havia beijado e que queria "tr4nsar com ele",

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"Amiga, preciso te contar um grande segredo. Não vou contar para ninguém, só para você, porque confio muito. Peguei o [nome do adolescente]", escreve a professora em uma conversa com a aluna. "Mas agora vem a pior parte. Quero tr4nsar com ele. Só o beijo não deu conta", comenta em outra mensagem.

O beijo, conta a professora nas mensagens, não ocorreu na unidade de ensino, mas na casa dela, após ter encontrado com o adolescente e um amigo no mercado.

A menina, surpresa com o comportamento da professora, decidiu contar à diretoria da escola o que estava acontecendo.

Passados alguns dias, a diretoria da escola chamou a aluna e a colocou diante da professora, para confirmar as acusações. A partir daí, tanto a menina quanto um outro aluno, seu melhor amigo, passaram a sofrer am€aças de estudantes da escola, amigos do adolescente envolvido com a professora.

Sem intervenção da diretoria da unidade, as ameaças foram adiante e se concretizaram em agressões contra o amigo da aluna denunciante, ocorridas no dia 14 de novembro.

Três estudantes, incluindo o jovem envolvido com a professora, bateram no garoto, que permanece internado em um hospital da cidade após ser ferido na região ge€nital.

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O advogado Thiago Rodrigues afirmou que a mãe do garoto agr€dido o procurou para pedir auxílio jurídico. E entregou os prints das conversas entre a professora e a aluna que a delatou para a direção da escola.

"A partir do momento em que ela decidiu delatar o comportamento da professora à diretoria, sendo acareada com ela, o que é um absurdo, os estudantes passaram a oprimir a jovem e o meu cliente começou a defendê-la, o que gerou ainda mais atrito", contou.

"A professora foi desligada, mas o caso não foi adiante. Daí as agr€ssões continuaram e culminaram com a ocorrida no dia 14, à qual meu cliente ainda se recupera no hospital", afirma o advogado.

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