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VIDEO - ‘Peixe do Juízo Final’ é encontrado m0rto pela 3ª vez em 2024; entenda o que está por trás

Publicado em 04/12/2024 18:05 - Atualizado em 04/12/2024 18:05

Foto/Reproducao


Do Terra Brasil Notícias - O Regalecus glesne, popularmente conhecido como “peixe do juízo final” ou “serpente marinha”, é um fascinante habitante das profundezas oceânicas. Apesar de sua aparência peculiar e misteriosa, ele é um peixe de águas profundas, raramente visto na superfície. Sua fama está especialmente ligada a mitos que o associam a desastres naturais devido a aparições coincidentes com eventos sísmicos.

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Este peixe impressiona tanto pelo seu tamanho, atingindo até 11 metros de comprimento, quanto por seu comportamento. Ele possui um corpo delgado e sua natação vertical o ajuda a se camuflar no escuro ambiente submarino. Essa habilidade de refletir luz torna-o invisível para muitos predadores em sua zona habitat, que varia de 200 a 1.000 metros de profundidade.

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Como surgiu o mito do ‘peixe do juízo final’?

Regalecus glesne / Wikimedia Commons

A lenda do “peixe do juízo final” está enraizada em antigas crenças e tem sido associada a diversos eventos catastróficos ao longo da história. O peixe-remo, uma criatura esguia e prateada que habita as profundezas do oceano, é o protagonista dessa história. 

Veja o vídeo sobre a aparição rara e abaixo a origem da lenda:

A Origem da Lenda:

  • Japão: No Japão, o peixe-remo é conhecido como “ryugu no tsukai”, ou “mensageiro do palácio do deus dragão do mar”. A crença popular associa o aparecimento desse peixe à superfície com a ocorrência de terremotos e tsunamis.
  • Outras Culturas: Em outras culturas, a aparição de criaturas marinhas incomuns em águas rasas também era interpretada como um sinal de mau agouro, associado a catástrofes naturais ou até mesmo ao fim dos tempos.

O Mito se Espalha:

  • Terremoto e Tsunami de 2011: A lenda ganhou força mundialmente após o grande terremoto e tsunami que atingiu o Japão em 2011. Vários peixes-remo foram encontrados mortos nas praias japonesas antes do desastre, reforçando a crença popular de que esses animais eram capazes de prever grandes catásttrofes.

A Verdade por Trás do Mito:

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Apesar da crença popular, não existe nenhuma evidência científica que comprove a relação entre o aparecimento de peixes-remo e a ocorrência de terremotos ou tsunamis. A associação entre esses eventos é mais uma questão de coincidência e interpretação cultural do que um fato comprovado.

Por que o Regalecus glesne é Tão Pouco Visto?

O habitat natural do Regalecus glesne é a zona mesopelágica do oceano, onde a pressão é elevada e a luz solar quase não alcança. Nessas condições extremas, ele evoluiu para sobreviver em um ambiente com mínimas influências das correntes marinhas. Contudo, quando aparece na superfície, geralmente já está morto ou muito debilitado, resultado da rápida descompressão.

A aparição na superfície gera grande curiosidade e, consequentemente, alimenta lendas e mitos. Muitas dessas histórias têm origem em relatos de pescadores que encontraram espécimes encalhados antes de catástrofes, como o tsunami que ocorreu no Japão em 2011.

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O que Poderia Estar Causando as Aparições Recentes?

A ciência levanta a hipótese de que fatores ambientais possam estar influenciando o aumento das aparições. Alterações nas correntes oceânicas, mudanças climáticas globais e o aquecimento dos oceanos são considerados potenciais fatores que forçam esses peixes a emergirem para áreas menos profundas.

Possíveis Explicações para o Aparecimento dos Peixes-Remo:

  • Doenças: Alterações nas condições do oceano, como a presença de doenças ou poluição, podem afetar o comportamento dos peixes-remo, levando-os a subir à superfície.
  • Correntes Marinhas: Mudanças nas correntes marinhas podem também influenciar a distribuição desses animais, levando-os a áreas onde normalmente não são encontrados.
  • Terremotos Submarinos: Alguns estudos sugerem que pequenos tremores submarinos, que podem passar despercebidos pelos humanos, poderiam afetar os peixes-remo, fazendo com que eles subam à superfície.

Pesquisadores como Ben Frable, que participa de estudos sobre a espécie, apontam que o impacto climático é um fator crucial para compreender essas mudanças de comportamento.


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