Do Terra - Recentemente, viralizou na internet um vídeo onde um atum reage a fotografias com flash de turistas no Aquário de Okinawa Churaumi, no Japão, e colide de frente com o vidro da contenção, morrendo com o impacto. Já antiga, a filmagem reapareceu nas redes sociais e reacendeu o debate acerca do respeito aos animais e o dano que nós, seres humanos, podemos causar através de irresponsabilidades.
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É possível conferir, na parte superior direita da gravação, diversos flashes de câmera em sequência, em frente a um grande aquário com espécies de peixe diversas, incluindo um enorme tubarão-baleia.
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Possivelmente confuso com as luzes, o atum nadou em alta velocidade — a espécie consegue chegar a 70 km/h — até atingir o vidro do aquário, vindo a óbito imediatamente. Diversas teorias, então, surgiram para tentar explicar o incidente.
É culpa do flash?
O usuário que trouxe o vídeo postou, no Reddit, um texto afirmando que o fato deveria ser o suficiente para que aquários venham a banir fotografias com flash. Outro buscou explicar da seguinte maneira.
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Os peixes não conseguem ver o vidro, e acreditam que a água continua ininterruptamente na direção dele, já que os flashes lembram a luz que reflete na superfície da água.
Não há estudos científicos conduzidos com atum, especificamente, mas uma pesquisa da Nature Scientific Reports já apontou que a fotografia com flash não danifica os olhos de cavalos-marinhos, antenariídeos (pequenos peixes carnívoros) e peixes-pipa-fantasma (Solenostomus), mas tocá-los pode, sim, modificar seus comportamentos. Como os atuns chegam a 250 kg, estão em uma escala totalmente diferente, e podem não ser contemplados por esse achado.