Uma sucuri de 9 metros de comprimento foi amarrada por moradores de Cruzeiro do Bom Jardim – distrito de Silvânia – após atacar uma cadela. O caso aconteceu nesta quinta-feira (9). Segundo os populares, a serpente já atacou diversos animais da redondeza.
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“Estávamos apartando vaca quando meu vizinho gritou, às margens do córrego, porque uma sucuri tinha pegado a cadela dele. Quando fui ao encontro dele, vi a sucuri de 9 metros. Aqui, infelizmente, já foram abatidos mais de 30 frangos, gansos e marrecos por essa sucuri”, disse a produtora rural, Natália da Costa, à TV Anhanguera.
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O mototaxista Bruno Borges informou à emissora que, após os moradores socorrerem a cadela, a Polícia Militar (PM) recomendou que eles amarrassem a cobra, de um forma que não a machucasse, até que uma equipe especializada fosse até o lugar em que o animal estava. Porém, a sucuri acabou conseguindo se soltar e fugiu para a natureza.
O biólogo Renato Vieira Rodrigues alerta que, em casos como este, o ideal é não se aproximar e nem tentar capturar a serpente. “A pessoa deve ligar para o bombeiro, que fará a contenção e captura do animal”, explica.
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O Mais Goiás entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) para saber se a corporação tentou fazer o resgate da cobra, mas a assessoria informou que os bombeiros não foram acionados para este atendimento. A reportagem também entrou em contato com a Polícia Militar (PM), mas as mensagens não foram respondidas.
Veja o vídeo:
Espécie
Renato Vieira revela que a sucuri mostrado no vídeo, que tem nome científico Eunects murinos, não é peçonhenta. Ela mata suas presas por constrição e só depois as engole por inteiro.
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A serpente, segundo o biólogo, costuma se alimentar de peixes, aves e mamíferos – como antas, cervos, capivaras e jacarés – e tentam evitar qualquer tipo de contato com humanos por se sentir ameaçada.
O profissional explica que este tipo de serpente é muito forte, porém são animais lentos. Por isso, costumam ser bastante agressivos. “Elas vivem a maioria do tempo submersas na água, onde são mais ágeis e conseguem alimento com mais facilidade”, finaliza.