Veja
3 meses após a morte de Paulinha, médica se manifesta pela 1ª vez e faz revelações
Paula Cavallaro foi apontada nas redes como uma das responsáveis pela morte da cantora. No entanto, laudo médico provou o contrário

Publicado em 08/06/2022 21:13

Foto/Reprodução


Por Leo Dias/Metropoles - Mesmo após 3 meses de sua morte, é difícil aceitar que Paulinha Abelha jamais subirá aos palcos ao lado de sua banda, o Calcinha Preta. Foi por esse sentimento de luto e tristeza que Paula Cavallaro, médica pessoal da cantora, se afastou das redes sociais. Na época, ela foi acusada de ser uma das responsáveis pela morte da cantora por conta de medicamentos receitados.

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

No entanto, o laudo médico da artista comprovou o contrário. Em vídeo e relato enviados à coluna, a profissional apareceu ao lado de Clevinho Santos, marido da falecida cantora, e se defendeu das acusações injustas que sofreu. 

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

De acordo com Paula, o laudo médico comprovou que as lesões hepáticas sofridas por Paulinha não tiveram relação com as medicações que a cantora consumia, receitadas pela doutora: “De acordo com a documentação analisada, as lesões renais apresentadas pela paciente não possuem relação com uso de AQUI, a lesão hepática não possui nexo causal com os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro. Ou seja, não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e a doença que acometeu Paulinha. Embora todo o estrago que fizeram em minha vida pessoal e profissional, em momento algum eu duvidei de que a verdade viria à tona, como realmente veio”.

Em seu relato, a médica também falou que as acusações que sofreu acabaram motivando inúmeros pacientes a deixar de realizar tratamentos em sua clínica: “Algumas pessoas utilizaram as redes sociais para me difamar, onde sofri acusações injustas, que não afetaram só a mim, mas prejudicaram também outros profissionais médicos, e a muitos pacientes que interromperam seu tratamento em razão das inverdades disseminadas maldosamente nas redes sociais”.

No vídeo enviado a esta coluna, ela ressaltou que o encontro que teve com Clevinho Santos a motivou a fazer o relato e se posicionar quanto às acusações feitas. Além disso, se sentiu “em paz” para explicar os motivos que fizeram ela demorar a reaparecer: “Nós estávamos aqui lembrando de momentos bons, felizes com Paulinha e acho que, por essa memória, me senti em paz para me posicionar e falar sobre tudo que aconteceu. Enquanto ela estava internada, nós buscamos tudo de melhor no mundo que existia para ela, lutando. Não deu para gente ver o que estava se passando aqui fora”. 

“Eu fui atropelada por julgamentos e críticas erradas, infundadas, sem provas. E eu tive que obrigatoriamente esperar o laudo sair. Em março, ele saiu e comprovou tudo aquilo que já sabíamos. Aí meus amigos falaram que era hora de falar, mais de 10 anos de trabalho, mais de 8 mil pacientes atendidos. Mas aí, eu optei por viver o luto. Mesmo sabendo das consequências, eu optei por viver isso aqui”, detalhou. Leia o relato na íntegra no final desta matéria.

Laudo médico de Paulinha Abelha 

 

Encomendado pelo marido da cantora e feito pelo médico perito Nelson Bruni Cabral, o laudo médico apontou que a morte de Paulinha Abelha não teve relação com os medicamentos prescritos por Paula e sim uma infecção no sistema nervoso central da cantora. A coluna LeoDias teve acesso ao documento em primeira mão e noticiou o fato no final de março. 

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

“De acordo com a documentação analisada, as lesões renais apresentadas pela paciente não possuem relação com uso de medicamentos (…) Exames realizados (Liquor) evidenciam uma infecção em Sistema Nervoso Central, com a celularidade demonstrando a hipótese diagnóstica de uma Meningite”, detalhou o perito no registro.

Além disso, o documento também detalhou que não houve erro médico por parte do hospital ao qual a cantora esteve internada: “Não foi evidenciado a presença de conduta médica inadequada durante sua internação Hospitalar (Hospitais UNIMED ou Primavera). O tratamento instituído pelos citados Hospitais seguiu o protocolo específico e bibliografia médica atual, porém, houve uma rápida evolução para o óbito. Os medicamentos prescritos pela Clínica Cavallaro e durante a internação Hospitalar (Hospitais UNIMED e Primavera), não causaram lesões e/ou intoxicação na paciente, ou seja, não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e o evento óbito”.


COMPARTILHAR NO WHATSAPP