Investigadores responsáveis pelo inquérito do assassinato do pastor Anderson do Carmo contaram com um fator pouco tradicional para descobrir o autor do crime: um pelo pubiano.
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Anderson foi morto a tiros em junho de 2019, na residência em que vivia com a esposa, a então deputada e cantora gospel Flordelis, em Niterói, no Rio de Janeiro. Em meio à investigação, os agentes realizaram uma operação de busca e apreensão na casa onde Anderson vivia e encontraram o revólver utilizado no crime no quarto de Flávio dos Santos Rodríguez, filho biológico de Flordelis.
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De acordo com informações do portal UOL, a defesa do suspeito, inicialmente, alegou que a arma havia sido plantada no local. Mas a constatação de um pelo pubiano no objeto mudou os rumos da investigação.
"A gente acredita que o autor tenha utilizado a arma sem coldre, então, no espaço entre o corpo e o ferrolho da arma, onde desliza, um em cima do outro, a gente encontrou um pelo pubiano. Material era exatamente o mesmo doado pelo Flávio", disse o perito Thiago Hermida ao portal.
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A polícia conseguiu material genético da garrafa de água e do garfo que Flávio utilizou quando foi à delegacia prestar depoimento.
Veja as condenações
Diante das evidências, o rapaz foi condenado a 33 anos e dois meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, porte ilegal de arma, uso de documento ilegal e associação criminosa armada.
Mãe de Flávio, Flordelis foi considerada mandante do crime e acabou condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosamente armada.
Já a filha biológica da ex-deputada, Simone dos Santos Rodrigues, pegou 31 anos, quatro meses e 21 dias de prisão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.
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Filhos afetivos de Flordelis, Marzy Teixeira da Silva e André Luiz de Oliveira, além da neta Rayane dos Santos Oliveira, foram absolvidos de todas as acusações pelas quais respondiam.