Do G1 - A Justiça do Paraguai determinou neste sábado (6) a manutenção da prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis no caso que trata de uso de passaportes falsos para entrar no país.
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O Globoesporte.com informou que o promotor Oscar Legal pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros, alegando "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos". Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e que precisa de cuidados médicos.
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Os dois prestaram depoimento mais cedo e passaram a noite anterior em uma prisão em Assunção. Ronaldinho chegou algemado à audiência, mas com as mãos cobertas.
Ronaldinho e Assis, também ex-jogador de futebol, são investigados por suspeita de uso de documentos de identificação paraguaios falsos. O caso ocorreu na quarta-feira (4).
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Em entrevista ao G1 neste sábado, o advogado de Ronaldinho afirmou que a Justiça do Paraguai cometeu abuso de autoridade ao algemar o ex-atacante.
Nesta quinta, o Ministério Público decidiu não apresentar denúncia contra Ronaldinho e seu irmão. No dia seguinte, porém, o caso deu uma reviravolta.
Os dois prestaram um depoimento à Justiça e, durante essa audiência, o juiz Mirko Valinotti rejeitou a recomendação dos promotores e ordenou que o dois irmãos continuassem sendo sob investigação das autoridades paraguaias.
Ambos foram levados para passar uma noite na Agrupación Especializada da Polícia Nacional, uma instalação na capital que já foi usada como cadeia comum, mas que, atualmente, recebe apenas alguns presos de maior relevância. O complexo é considerado de segurança máxima.
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Advogados apresentam recurso
Neste sábado, os advogados que representam Ronaldinho apresentaram um recurso que contesta a decisão do juiz Valinotti, de acordo como Globoesporte.com.
A Procuradora-Geral do Estados, Sandra Quiñonez, determinou a substituição dos promotores do caso.