O laudo, feito após a morte da cantora Paulinha Abelha, do Calcinha Preta, foi divulgado neste domingo (6) pela RecordTV. Durante o “Domingo Espetacular”, a emissora revelou que quatro doenças foram apresentadas como responsáveis pelo falecimento da artista: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
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A primeira, uma inflamação do cérebro e dos tecidos vizinhos, é, geralmente, causada por uma infecção, que, no caso da artista, ainda tem origem investigada.
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Outro documento, intitulado de painel toxicológico, encontrou 16 substâncias no corpo de Paulinha, como anfetaminas e barbitúricos, que podem ser o caminho para mais respostas sobre o caso.
Um dos medicamentos, encontrados no corpo da artista, é um tarja preta comumente usado no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH), mas que tem como efeitos adversos a redução de apetite, perda de peso, náuseas e vômito.
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O remédio fazia parte de uma receita médica fornecida pela nutróloga que acompanhava Paulinha.
Além disso, a profissional também receitou um antidepressivo, um redutor de apetite, calmantes naturais, estimulantes, cápsulas para memória e uma fórmula que promete reduzir medidas, manipulada com a erva asiática garcinia cambogia.
A droga é “potencialmente hepatotóxica”, ou seja, possui substâncias químicas que podem causar danos ao fígado, que podem levar até mesmo à hepatite fulminante.
Já os barbitúricos, também encontrados no corpo da cantora, são geralmente aplicados como sedativos, inclusive em ambiente hospitalar, para evitar convulsões.
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O momento em que eles foram ministrados e sua influência no corpo de Paulinha também são investigados.
UOL