A maternidade onde nasceu o filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, Zyan, no último mês de julho, foi condenada por danos morais pela Justiça do Rio de Janeiro.
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O casal de atores pôde levar uma fotógrafa para registrar o parto, o que foi negado a outras famílias.
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Seguindo protocolos de segurança, no período em que o bebê nasceu, a maternidade informava a outros casais que eles não poderiam ter acompanhantes por causa da pandemia de Covid-19.
Dois dias depois do parto, quando Giovanna e Bruno publicaram uma foto do filho recém-nascido feita por profissional, mães comentaram nas redes sociais reclamando do tratamento diferente, levando a empresa a divulgar o seguinte comunicado:
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Segundo o blog “Migalhas”, do UOL, a juíza Livia Mitropoulos Esteves Dias afirmou que “a confirmação da autorização ao casal de atores pela ré comprova a ausência de justificativa idônea para o tratamento diferenciado a um casal em idêntica situação de todos os outros, exclusivamente em razão de fama, mormente em se tratando de período pandêmico, em que a preocupação do hospital deveria ser de obedecer à diretrizes governamentais para não causar risco à saúde coletiva (bem comum) e não com o retorno comercial de postagem em mídia social”.
Ao detalhar os danos sofridos pelo autores do processo, a magistrada colocou:
“Vislumbram-se os sentimentos de frustração, revolta e diminuição sofridos pelos autores, que não puderam registrar profissionalmente o momento mais importante de suas vidas, mas viram tal permissão a outro casal, exclusivamente em razão de fama e do retorno midiático conferido à própria demandada.”
Conforme a decisão homologada pela juíza Flavia Santos Capanema de Souza, a maternidade terá que pagar uma indenização de R$ 40 mil aos demandantes do processo.
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Patrícia Kogut/O Globo