Saiba Mais
Natacha Horana, bailarina do Faustão, sobre prisão: "Brutalidade policial"

Publicado em 19/08/2020 18:23

Foto/Reprodução


Da QuemNatacha Horana, bailarina do Domingão do Faustão que foi presa durante uma festa com som alto em Santa Catarina, por desacato à autoridade e agressão, negou em entrevista ao colunista Leo Dias que tenha cometido os crimes e acusou os policiais de violência.

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

"A brutalidade policial, mais uma vez, no Brasil", afirmou. "Não houve desacato, não houve agressão. Estou toda roxa. Tenho marcas dele. Meu pescoço está roxo. Ele agiu de má-fé. E se ele tivesse me sufocado e eu estivesse morta? Aí ninguém iria falar nada", disse Natacha sobre um dos policiais da operação, nesta segunda-feira (20).

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Natacha estava em Balneário Camboriú, cidade famosa pelas praias, e foi presa durante uma festa em um apartamento alugado na noite de domingo (19).

A polícia teria sido acionada após uma denúncia sobre o evento com 20 convidados e ao, entrar no local, encontrou Natacha escondida em um cômodo, onde ela teria desacatado os policiais.

Procurada por Quem, a assessoria da bailarina negou o desacato e disse que ela tomará "as medidas judiciais cabíveis contra os agentes que cometeram o abuso" - o que ela confirmou na entrevista.

A modelo disse ao colunista que estava em seu quarto descansando porque tinha um voo cedo e afirmou que na casa estavam no máximo oito pessoas.

Segundo Natacha, os policiais arrombaram a porta a chutes e entraram no apartamento dizendo ter um mandado de prisão para ela - que a bailarina afirma não existir.

"Nem um cachorro se trata assim como eles me trataram. Nem um cachorro se joga no camburão sem eu ter feito crime algum. Isso está injusto, é uma injustiça. Por quê? Só porque eu estava em um apartamento? Só porque eu sou branca e loira ninguém vai ficar do meu lado? Inclusive, o delegado, quando cheguei lá, ele falou: ‘Ah, essa patricinha’", relatou.

- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Natacha disse ter ficado algemada e que, ao pedir para retirar as algemas, o delegado teria dito que ela estava "se achando", chamando a modelo de "patricinha". Ela afirmou não ter precisado pagar fiança.

Em Santa Catarina, festas e eventos estão proibidos para conte o avanço do coronavírus no estado, onde há um total de 54,4 mil casos e 694 mortes - Balneário Camboriú tem 3.610 casos confirmados e 30 mortas.


COMPARTILHAR NO WHATSAPP