Em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus, grande parte dos cantores brasileiros têm utilizado o recurso das transmissões ao vivo, mais conhecidas como lives, para entreter a população. Além do entretenimento gerado, também são arrecadados milhares de fundos, destinados às pessoas que mais sofrem com o momento de calamidade atual, como as que não podem exercer suas atividades de subsistência.
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No Brasil, um dos artistas considerado o pioneiro em relação a essas transmissões ao vivo é o sertanejo Gusttavo Lima. No dia 28 de março, o cantor realizou sua primeira apresentação, atingindo a marca de mais de 700 mil acessos simultâneos na plataforma do Youtube e 160 mil no Instagram e, o mais importante, foram arrecadados aproximadamente R$ 100 mil reais em doações e 20 toneladas de alimentos.
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Com o sucesso da primeira live, o cantor já tinha agendado a data em que seria realizada sua próxima performance ao vivo, denominada de Boteco em Casa, marcada para o dia 11 de abril. A segunda edição superou de forma exponencial os números da antecessora, com uma duração de aproximadamente 7 horas. O cantor atingiu a marca de 2,6 milhões de acessos simultâneos e arrecadou diversas toneladas de alimentos.
No entanto, nem todas as atitudes do sertanejo foram interpretadas de forma positiva pelos telespectadores. Na última quarta-feira (15), o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), abriu uma representação ética contra Gusttavo, motivada por algumas ações publicitárias envolvendo bebida alcoólica na live.
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Segundo informações da coluna do Leo Dias, da UOL, o responsável pela denúncia aos atos do cantor ao longo da transmissão, pode ser Gilberto Leifert, pai do apresentador global Tiago Leifert. De acordo com o colunista, Gilberto foi presidente do Conar por mais de 20 anos e, atualmente, ocupa o cargo de membro executivo do Conar Global, possuindo uma relevante influência no órgão e, supostamente, na realização da denúncia.
As informações obtidas da coluna tratam-se de suposições, tendo Leo Dias estabelecido uma possível relação entre o pai de Tiago Leifert e a representação ética movida em face do sertanejo. Segundo o colunista, o fato de Gusttavo Lima ter rompido seu contrato com a Som Livre, fez com que os executivos da gravadora da Globo guardassem certo ressentimento em relação a ele.
Do 1 News
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