Paulo Ferreira (MDB), prefeito de Portel, na ilha do Marajó, no Pará, se envolveu em uma polêmica com o grupo Bonde do Forró, que estava previsto para apresentação durante comemorações de aniversário do município. O show teve um atraso, após o grupo acusar o prefeito de assédio contra a vocalista Juliana Bonde.
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Segundo a banda, o prefeito fez um convite para a cantora e as dançarinas para "um momento" na casa dele, onde iria distribuir presentes. Mas elas não foram.
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”Eu acho que ele ficou com raiva porque quando a gente chegou lá, depois de ter esperado três dias para fazer o show na cidade, ele queria um momento com a Juliana e as dançarinas na casa dele. Convidou, insistiu, dizendo que tinha presente, e as meninas não foram, claro. Elas não foram até porque o prefeito é casado”, afirma DJ Maluco, pai de Juliana Bonde e dono da banda.
A partir da confusão, houve um atraso no show e o prefeito falou ao microfone, chegando a xingar os artistas e declarar que desejava prender o grupo por extorsão, já que o show já tinha sido parcialmente pago e custou, no total, R$ 90 mil aos cofres do município
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“Isso é uma palhaçada dessa banda que vem querer fazer graça aqui em Portel. Eles vão ter que voltar e cantar ou vamos mandar a Polícia Civil prender eles”.
O show acabou sendo realizado, após o desentendimento, no entanto a banda reclamou da má infraestrutura oferecida no e vento. “A estrutura deixou apenas dois quartos para toda equipe, era gente entrando e saindo, as meninas não tinham privacidade pra se trocar”, declarou Dj Maluco em áudios divulgados pela assessoria do grupo.
Do G1