Tom Veiga, o Louro José, teria pedido a um amigo para testemunhar, em cartório, uma mudança no testamento dele três dias antes de morrer. Segundo matéria do jornal Extra, ele decidiu retirar o nome da ex-mulher, Cybelle Hermínio da Costa Veiga, do documento.
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Em áudios obtidos pelo periódico, Tom afirma pede ajuda ao colega para acompanhá-lo e testemunhar a desfeita do documento para garantir que Cybelle não fosse mais beneficiária. “Pode ir lá comigo para cancelar essa bosta?”, diz ele em um dos arquivos, enviados nos dias 29 e 30 de outubro do ano passado. Veiga foi encontrado morto em casa, no Rio de Janeiro, no dia 1º de novembro seguinte.
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Tom foi questionado pelo colega sobre o motivo de não ir ao cartório já no dia seguinte, recebendo a explicação de que no dia 30 de outubro teria de ficar em casa acompanhando instalação de câmeras de segurança. Ele ainda tranquilizou o interlocutor ao dizer que tanto o novo testamento quanto o divórcio da ex estavam sendo tratados pelo mesmo advogado. “Fica sossegado. Não pretendo morrer esta semana, não”, disse Veiga, afirmando que os dois iriam resolver a situação depois que ele voltasse de São Paulo, onde passaria a semana.
No testamento, 50% dos bens estavam direcionados para Cybelle e 12,5% para cada um dos quatro filhos de Veiga. Eles movem uma ação cível para provar judicialmente que a ex é indigna da herança. Além disso, Amanda, filha mais velha do artista, também luta na Justiça para ser a inventariante, algo contestado por Cybelle, que quer ter direito de cuidar do espólio do ex-marido.
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Suspeita de Envenenamento
Há alguns meses esta coluna recebeu informações que mudariam a perspectiva a respeito da morte de Tom Veiga, artista que deu vida ao boneco de Louro José.
Segundo pessoas próximas a Tom, sua família pensa em mandar exumar o corpo, pois suspeitam que o verdadeiro motivo de sua morte seria envenenamento.
De acordo com as fontes, Cybelle Hemínio da Costa Veiga, ex-mulher de Tom, teria conseguido que ele fizesse um testamento e a incluísse, tendo direito, inclusive, a uma pensão de 18 mil reais por um ano.
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Ainda de acordo com informações enviadas a coluna, Tom Veiga teria tentado retirar o nome de Cybelle do inventário e vinte dias depois ele apareceu morto. Com isso, a família está pensando na possibilidade de exumar o corpo e, ainda, de tirá-la do testamento.
Coluna Léo Dias – Metrópoles