Você sabia que o Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão? A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões. Esses dados estão no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).
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Esses números expressivos fazem com que estejamos cada vez mais em alerta com essa doença que pode incapacitar e levar à morte. Geralmente, esse problema nem sempre se manifesta relacionada à sede excessiva, fome, perda de peso, fraqueza intensa e sonolência. Existe outro sinal dessa condição que costuma aparecer no pescoço.
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São as famosas manchas escuras com textura aveludada no pescoço ou em outras partes do corpo são típicas da doença. Essas manchas são conhecidas como acantose nigricans, uma condição de pele caracterizada pelo escurecimento e espessamento da pele.
Embora a acantose nigricans não seja exclusivamente causada pelo diabetes, ela está frequentemente relacionada a distúrbios metabólicos, como resistência à insulina, que é um componente-chave do diabetes tipo 2. A resistência à insulina ocorre quando as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, resultando em níveis elevados de glicose no sangue.
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O nível elevado de glicose pode desencadear o aumento da produção de insulina pelo organismo. A resistência à insulina e os níveis elevados de insulina podem contribuir para o desenvolvimento da acantose nigricans. A pele parece mais espessa e de cor mais escura (do marrom ao preto) do que as áreas circundantes. Essas manchas escuras podem aparecer também em outras áreas de dobras como a axilas e virilha.
Outras causas da acantose nigricans
Além da resistência à insulina e diabetes, outras condições médicas e fatores também podem contribuir para o surgimento da acantose nigricans, aponta a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). São exemplos: a obesidade, síndrome dos ovários policísticos (SOP), uso de certos medicamentos, doenças da tireoide e câncer do aparelho digestivo.
Ainda segundo a SBD, o tratamento consiste em encontrar a causa das lesões: obesidade, alterações endócrinas e uso de medicamentos etc. Se isso for feito, as lesões tendem a desaparecer gradativamente. Quando não se encontra a causa, pode-se prescrever despigmentantes e uréia para melhorar o aspecto da pele. Em alguns casos, o médico pode ainda indicar a dermoabrasão e o laser.
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Via Meio Norte