Sabendo que mais hora ou menos hora, ela vai chegar, muitas mulheres já se preparam para viver a menopausa, uma fase de mudanças hormonais que provocam impactos tanto físicos quanto psicológicos. Contudo, para algumas mulheres, os sintomas começam antes do esperado, caracterizando uma menopausa precoce.
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Ela acontece em decorrência da suspensão da função ovariana, ou seja, quando os ovários param de produzir os hormônios estrogênio e progesterona (responsáveis pelo ciclo menstrual), antes da mulher atingir os 45 anos. Com isso, existe a perda da capacidade reprodutiva.
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Os motivos para essa “insuficiência ovariana prematura”, como é chamada pela comunidade científica, podem ser desde uma predisposição genética até ações “artificiais”, decorrentes de cirurgias ou doenças, como a endometriose.
“Nesse caso, o organismo passa pelo hipo-estrogenismo, uma diminuição do estrogênio, que acaba sendo mais frequente e intenso que na menopausa natural”, avisa a nutricionista Fernanda Cezário.
Sintomas da menopausa precoce
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Ao contrário da menopausa regular, na qual os primeiros sintomas são marcados por ondas de calor e alteração na qualidade do sono, a menopausa precoce começa pela irregularidade menstrual.
“Inicialmente, é percebido o aumento do fluxo menstrual, durante um período maior, seguido de sudorese [suor excessivo] e alterações do humor, como irritabilidade, tristeza e alegria em um curto período de tempo, ansiedade e depressão”.
Inclusive, parece existir uma correlação entre a menopausa precoce e a depressão. Estudos realizados na Grécia indicaram que o risco de depressão diminui em 2% a cada dois anos que a menopausa demora para começar.
Entre as cerca de 68 mil mulheres analisadas, aquelas que entraram na menopausa depois dos 50 anos tiveram menor risco de depressão na pós-menopausa em comparação com mulheres que tiveram a insuficiência ovariana precoce.
Ondas de calor frequentes e insônia também marcam esse tipo de menopausa, fazendo com que seja comum que a mulher sinta queda na sua disposição e no seu rendimento diário – decorrentes de alterações no metabolismo –, bem como variações na libido.
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Diagnóstico da menopausa precoce
Para ter o diagnóstico da menopausa precoce, mais além da percepção dos sintomas mencionados, é necessário fazer a dosagem hormonal.
“São exames laboratoriais dos hormônios, como diminuição do estradiol, aumento do FSH, ausência da produção de progesterona e diminuição do hormônio anti-mulleriano”, explica a nutricionista.
A esses testes, também podem aparecer associados exames genéticos, ultrassonografia pélvica, pesquisa de anticorpos e densitometria óssea.
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