O AVC, geralmente associado a pessoas mais velhas, também pode afetar indivíduos mais jovens, inclusive antes dos 45 anos. Essa ocorrência tem se tornado mais comum. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, antes da pandemia de Covid-19, cerca de 10% das pessoas nessa faixa etária eram afetadas, mas em 2022 essa taxa aumentou para 18%.
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Especialistas sugerem que esse aumento pode estar ligado à piora dos hábitos de vida entre os jovens e à interrupção de tratamentos para aqueles que já apresentavam fatores de risco.
É importante estar atento a alguns sinais de alerta, como: dormência ou fraqueza súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo; confusão repentina, dificuldade para falar ou entender; visão embaçada ou perda súbita de visão em um ou ambos os olhos; dificuldade para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação; e dor de cabeça intensa e repentina, sem explicação aparente
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Embora o AVC seja menos comum em pessoas com menos de 45 anos, quando ocorre nessa faixa etária, a hipertensãogeralmente é o principal fator desencadeante. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quatro em cada dez mortes causadas por AVC poderiam ser evitadas com um controle adequado da pressão arterial.
Outro fator de grande importância é o tabagismo. Estudos demonstram que os fumantes apresentam o dobro da probabilidade de sofrer um AVC em comparação com indivíduos que nunca fummaram. Isso se deve a vários mecanismos, como o impacto negativo do fumo sobre a saúde cardiovascular, que inclui o aumento da pressão arterial.
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