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O perigo do ciggarro eletrônico: homem apresenta ‘graxa no pulmão’ e fica mais de 40 dias na UTI
Paciente vai parar na UTI e tem ‘colapso no pulmão’ após uso contínuo de ciggarro eletrônico.

Publicado em 05/12/2023 12:32

Foto/Reprodução


Arnaldo Machado, farmacêutico de 47 anos, enfrentou complicações severas após utilizar ciggarros eletrônicos, popularmente popularizados como vapes, e passou um período crítico de mais de 40 dias na UTI, oscilando entre a vida e a morte.

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Embora a compra e venda desses dispositivos sejam proibidas no Brasil, sua disponibilidade é disseminada, e o consumo, especialmente entre os jovens, continua a crescer, trazendo consigo sérias repercussões para a saúde.

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Pulmão de paciente entrou em colapso

Segundo relatado por Arnaldo Machado, ele enfrentou um colapso no pulmão, vivenciando assim a jornada mais cru€l da sua vida. O farmacêutico aponta que essa situação foi por conta do uso contínuo de ciggarros eletrônicos, o classificando como letal.

Em meio a esse contexto, a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reuniu-se na sexta-feira (1°) e optou por iniciar uma consulta pública para reavaliar a norma atual que proíbe esses dispositivos. Simultaneamente, um projeto de lei que busca autorizar a venda desses produtos começou a tramitar no Senado Federal.

Cigarro eletrônico e o perigo para a saúde

No Brasil, as principais organizações médicas, posicionam-se de forma contrária à liberação dos ciggarros eletrônicos no país. Cabe destacar que esses dispositivos contêm mais de duas mil substâncias, várias delas tóxicas e cancerígenas, como, propilenoglicol, glicerol, formaldeído, acroleína, acetaldeído e acetona.

Além disso, a maioria apresenta nicotina, uma substância altamente viciante, e em quantidades superiores às encontradas no ciggarro tradicional, o que acelera a dependência dos usuários.


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