Uma pesquisa financiada pelo Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer revelou que o consumo exagerado de alimentos ricos em gorduras saturadas e animais pode elevar o risco entre homens de desenvolver um câncer de bexiga. Segundo o estudo, o mesmo risco não foi percebido entre mulheres.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Embora elas consumissem alimentos com ácidos graxos monoinsaturados e óleos vegetais, como óleo de coco, azeite, óleo de gergelim, o risco de desenvolver a doença era menor. No entanto, é importante ressaltar que consumir muita gordura saturada na dieta pode causar um aumento nos níveis de colesterol LDL “ruim”, o que aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Quais os alimentos ricos em gorduras? Eles geralmente são de origem animal, como cortes gordurosos de carne (incluindo carnes com banha, pele ou couro), salsichas, manteiga, bolos, biscoitos, queijo, chocolate, dentre outros. O consumo total de gordura deve estar limitado a, no máximo, 30% da ingestão diária de calorias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dados da doença: O câncer de bexiga é o décimo tipo mais comum da doença em todo o mundo e o sexto câncer que mais acomete homens. No caso das mulheres, é o 17º tipo mais comum. O câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e é classificado de acordo com a célula que sofreu alteração.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Leia também
Metodologia do estudo
A pesquisa analisou dados de mais de 540 mil pessoas de 11 países diferentes. Os participantes preencheram um questionário sobre hábitos alimentares, com a ingestão de gorduras e óleos sendo calculada em gramas por dia por 1.000 calorias. O câncer de bexiga pode afetar qualquer pessoa, mas mais comumente aquelas com mais de 55 anos, com mais probabilidade entre homens.
O estudo sugeriu que o consumo de gorduras saturadas e animais de forma exagerada aumentou o risco de câncer de bexiga nos homens em 37%. Já as mulheres que se alimentaram de comidas ricas em ácidos gordos monoinsaturados e óleos vegetais (como azeite, óleo de coco e gergelim) aumentaram o risco da doença em 27%.