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'Virose da mosca': crescem casos no período chuvoso; saiba como se prevenir e como tratar
Doença Diarreica Aguda é caracterizada por diarréia, febre, dor no corpo e vômitos.

Publicado em 11/05/2023 10:44 - Atualizado em 11/05/2023 10:44

Do G1 - Com a chegada do período de chuvas, cresce o risco de contágio da "virose da mosca", doença que causa diarreia, febre, dor no corpo e vômito. A doença ganhou esse nome porque também é transmitida pelo inseto que, assim como o mosquito, se prolifera na água acumulada.

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Contudo, não é só a mosca o principal transmissor. A doença pode ser causada por bactérias, vírus ou outro microorganismos presentes em objetos, água ou alimentos contaminados. Por isso, o nome popular virose da mosca não é tão assertivo.

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“Virose da mosca não é um termo muito preciso porque pode existir um número grande de possibilidades de contaminação que levam às doenças diarreicas agudas. Bactérias, vírus, protozoários podem ser repassados por infinitas maneiras. A mosca é apenas mais um de vários veículos de contaminação”, explica o infectologista Renee Oliveira.

“O mais comum é que, além da diarreia, o paciente apresente náuseas, febre, dor no corpo, vômitos e cólicas abdominais, o quadro pode se agravar se, aliado a isso, o paciente apresentar sistema imunológico frágil”, detalhou o médico.

Veja dicas para prevenir a virose da mosca

  • Manter os sacos de lixo bem fechados
  • Manter as mãos sempre limpas
  • Higienizar bem os alimentos antes do consumo, principalmente os crus
  • Colocar telas em ralos e janelas
  • Lavar lixeiros com frequência
  • Usar sempre água filtrada ou clorada

Caso, mesmo com as prevenções, for contraída a virose, é preciso procurar a Unidade Básica mais próxima de sua casa ou uma Unidade de Pronto Atendimento para receber a correta assistência, além de beber muita água, como orienta o infectologista.

“Uma recomendação importante ao se detectar uma doença diarreica aguda é a intensificação da hidratação oral. A ingestão frequente de líquidos, principalmente de água, auxilia de forma crucial para a rápida recuperação da pessoa acometida pela doença”, disse o infectologista Renee de Oliveira.


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