Uma adolescente, de 17 anos, moradora da cidade de Timóteo, a 196 km de Belo Horizonte, morreu suspeita de dengue hemorrágica. Maria Elisa Bicalho Lessa foi sepultada nesta quarta-feira (10).
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A prefeitura da cidade informou que aguarda o resultado da Fundação Ezequiel Dias, na capital mineira, para confirmar a causa da morte.
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A escola onde a adolescente estudava se manifestou, prestou condolências à família e decretou dois dias de luto. “Nesse momento de dor, oramos para que o Senhor dê consolo, conforto e paz para a família da nossa querida aluna".
Do R7
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Dengue Hemorragica
Cerca de metade da população mundial vive em risco constante de contrair algum vírus da dengue. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a doença se manifesta de forma leve ou assintomática na maioria dos casos, mas uma em cada 20 pessoas pode desenvolver a forma grave, também chamada de dengue hemorrágica, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. O risco é maior quando o indivíduo sofre uma segunda infecção, o que pode ocorrer devido à existência de quatro subtipos do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).
Os sintomas clássicos são febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, dor ao redor dos olhos e dores musculares e nas articulações. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o paciente pode entrar na chamada fase crítica da doença depois de três a sete dias do início dos sintomas, quando a febre começa a baixar. Nesse momento, sinais da dengue grave podem se manifestar:
● dor abdominal intensa
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● vômito persistente, às vezes com sangue
● sangramento nas gengivas ou nariz
● dificuldade respiratória
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● confusão mental
● fadiga
● aumento do fígado
● queda da pressão arterial
● sangue nas fezes
Caso o indivíduo comece a apresentar esses sintomas, deve procurar atendimento médico imediatamente, já que as próximas 24 a 48 horas são determinantes para evitar complicações e morte.
Os países da Ásia e da América Latina são os mais afetados pela dengue hemorrágica, que se tornou uma das principais causas de hospitalização e morte entre crianças e adultos nessas regiões, aponta a OMS. Em 2019, foram registrados 3,1 milhões de casos de dengue na América Latina, sendo 28 mil graves, e 1.534 óbitos.