Brasil
Em Manaus, suspeito de matar 'Barbie do tráfico' revela detalhes do crime

Publicado em 03/10/2019 15:39 - Atualizado em 03/10/2019 15:39

Foto/Reprodução


 
 

Rogério Machado de Castro, 21, foi preso na tarde de terça-feira (24), suspeito de ter assassinado a tiros Fernanda Caroline Chaves Pinho, a "Barbie", 25. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira, na rua Lobo D’Almada, no Centro.

Conforme o delegado George Gome do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), a prisão do suspeito ocorreu em menos de 24h. A motivação estaria ligada a uma guerra entre as facções criminosas Família do Norte (FDN) e Comando Vermelho (CV).

“Estamos realizando há algum tempo a operação Cruzada Sul, que tem como objetivo identificar autores de homicídio na zona Sul de Manaus, devido a isso já tínhamos algumas informações de suspeitos nessa área e como o crime ocorreu no Centro, facilitou para a prisão mais rápida”, disse.

De acordo com Gomes, a vítima supostamente havia mudado de facção criminosa e devido a seu suposto envolvimento com o tráfico acabou assassinada. “A informação que temos é que a vitima vendia drogas e estava ligada ao Comando Vermelho. Como ela havia sido da facção rival teve esse conflito. A ordem da sua morte saiu de lideres de determinada facção que estão preso, mas tem outras pessoas envolvidas que estamos investigando. Ela inclusive já tinha algumas passagens pela polícia, incluindo por trafico de drogas”, destacou.

Segundo o titular do 24° Distrito Integrado de Polícia (DIP), delegado Marcelo Martins, Rogério confessou o crime e deu detalhes de como aconteceu. “Ele disse que chegou em um carro, desceu e uma segunda pessoa atraiu a mulher para fora da boate. Ela sentou na calçada lá fora e ele  a matou com tiros de uma pistola 380. Ele teve ajuda de um motoqueiro para fugir”, comentou.

O delegado destacou, que a arma do crime ainda não foi encontrada. Ele ressaltou que outras pessoas que estão envolvidas devem ser capturadas ao longo das investigações.

“O Rogério estava usando uma tornozeleira eletrônica no momento do crime. Ele disse que o aparelho descarregou, mas sabemos que muitos presos fazem isso de propósito para cometer delitos. Ele estava respondendo no regime semi aberto pelo crime de roubo”, disse.


COMPARTILHAR NO WHATSAPP