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Estudante que imobilizou atiraddora em escola do RN conta detalhes do momento da ação; confira

Publicado em 18/12/2024 23:45

Reprodução/TV Tropical


do Portal da Tropical - A estudante que imobilizou Lyedja Yasmin Silva Santos, de 19 anos, que realizou um attaque a tir0s na Escola Estadual Berilo Wanderley, contou os detalhes do momento. Segundo ele, que não se identificou, a jovem mirou para alunos e para a professora que estava na sala de aula.

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"A gente pensava que o primeiro disparo era alguma coisa relacionada à energia. Eu estava sentado com meus amigos. Ela entrou apontando para o aluno da primeira cadeira da minha fila. Teve a primeira falha da armma. Depois, ela apontou para a professora e teve a segunda falha da armma. No momento, eu já estava próximo dela, porque eu corri até ela. Eu puxei a armma dela para fora do meu corpo, com medo de ela continuar atir4ndo", contou. 

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De acordo com o estudante, houve uma intensa briga até que ela fosse dominada. "A gente entrou em lutta no momento e acabei arrastando ela para fora da sala. Eu tentei derrubar ela duas vezes, mas não consegui. Efetuei a gravata nela e puxei de lado. Enquanto a gente luttava, as balas caíram no chão e eu consegui derrubar ela. Eu tirei a armma dela e joguei para um pilar que é próximo da sala", detalhou.

Ele relatou ainda o que sentiu no momento do attaque. "Ela estava muita exaltada, estava perguntando se tinha mattado alguém, estava falando que queria se mattar. Após uns 5, 10 minutos, a polícia chegou. A gente continuou um tempo na escola esperando o atendimento do Heitor e ela já estava contida", disse.

Em mais um relato obtido com exclusividade, outro estudante relatou que ele e outras colegas foram avisado por Lyedja para saírem da sala antes do attentado. Ele afirmou que nem ele nem as outras estudantes sabiam que ela tentaria mattar outros colegas. Sem se identificar, ele ainda disse que está assustado e não para de pensar no que viveu e relembrou o momento em que o tir0 atingiu a cabeça de Heitor.

Na manhã desta quarta-feira (18), um dia após o ataque, a movimentação na escola foi apenas das equipes que trabalham em uma reforma na unidade. Nenhum estudante esteve no local. A aplicação de provas que estava prevista foi suspensa.

Ainda pela manhã, a Secretaria de Educação do RN realizou uma reunião a portas fechadas com representantes da Polícia Militar, do Ministério Público, do Ministério da Educação e da Unicef. O encontro teve como pauta central as políticas públicas para segurança nas escolas. Durante a tarde desta quarta-feira, um outro encontro também estava previsto.


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