Uma estudante de 12 anos foi pisotteada e chamada de “macaca” por colegas na EMEB Professora Hebe Leite de Almeida Cardoso, em Novo Horizonte (SP), cidade que fica a cerca de 405 quilômetros da capital paulista. Um boletim de ocorrência por racismo foi registrado na delegacia do município no dia 11 de março, mas o caso viralizou essa semana.
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Durante o dia 11 de março, a pré-adolescente teria sido agreddida física e verbalmente por cinco alunos na unidade de ensino onde está no sétimo ano do fundamental. Os estudantes teriam arremessado água, terra e fezes de gato na menina, a derrubando e pisotteando, causando uma Iesão no rosto.
Os agre€sores ainda chamaram a vítima de “macaca”, “cabelo de bombril” e “chocolate”. A mãe da menina requisitou que fossem instauradas medidas protetivas no intuito de impedir que os cinco estudantes se aproximem da menina. De acordo com a TV Tem, os suspeitos foram trocados de sala na escola.
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Em outro boletim de ocorrência, a mãe de uma menina envolvida na agr€ssão deu a versão dos agr€ssores para as autoridades. A alegação dos adolescentes é que, na região, a prática de tais brincadeiras é comum com colegas que estão comemorando aniversário e que já fizeram isso com outro aluno anteriormente.
Os estudantes ainda relataram que apenas após a suposta “brincadeira” descobriram que o aniversário da vítima havia ocorrido um mês antes. Em 15 de março, um boletim de ocorrência foi registrado pela mãe de um dos alunos por calúnia. Na ocasião, a mulher informou que o filho dela nunca agr€diu ou ofendeu a colega.
Em contato com a IstoÉ, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) informou que o caso foi registrado como preconceito de raça ou cor. “Mais detalhes serão preservados por envolver menor de idade”, completou o órgão.
Em nota, a Prefeitura de Novo Horizonte afirmou que prioriza o bem-estar de seus estudantes independente de credo, classe social ou etnia. “Para todos os casos de bullying e racismo são aplicadas as sanções previstas no regimento escolar como: advertência, suspensão e convocação dos responsáveis de ambas as partes”, declarou.
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A administração do município ainda ressaltou que a rede municipal conta com psicólogos e assistentes sociais preparados para atender às famílias. “Estamos cientes da gravidade do caso exposto em rede social”, concluiu.
*Com informações do Estadão