Entenda
Compras internacionais de US$ 50: entenda o que muda com o fim da isenção aprovado

Publicado em 29/05/2024 11:45 - Atualizado em 29/05/2024 11:45

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 do G1 - A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) um projeto que acaba com a isenção de impostos para compras internacionais de até US$ 50.

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A medida foi incluída no projeto que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que visa criar incentivos para estimular a indústria de veículos sustentáveis. O projeto, agora, vai ao Senado Federal. (entenda mais abaixo)

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Os debates sobre a taxação de compras internacionais vêm acontecendo desde o ano passado e, mais recentemente, chegaram até a gerar um bate-boca entre parlamentares e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Como é a cobrança do imposto atualmente? 

De acordo com as regras, as empresas que aderissem ao programa Remessa Conforme, da Receita Federal, e recolhessem o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), estariam isentas da cobrança.

O programa do Fisco também estabelecia uma série de critérios que as empresas do comércio eletrônico devem seguir, tais como: 

  • O repasse dos impostos cobrados;
  • O detalhamento de informações sobre valores de impostos, tarifas postais e demais despesas para o consumidor;
  • Os pacotes enviados ao consumidor devem conter, de maneira visível e no campo do remetente, a marca e o nome da empresa vendedora;
  • O combate ao descaminho e ao contrabando;
  • O recolhimento de ICMS, atualmente com uma alíquota de 17%. 

Como ficaria a cobrança de tributos com as novas regras? 

Agora, caso o projeto seja aprovado sem mudanças, a isenção de impostos para compras internacionais de até US$ 50 deve acabar. 

  • Em seu lugar, um imposto de 20% sobre as vendas deverá ser cobrado.
  • Para compras acima de US$ 50, o Imposto de Importação de 60% continuará valendo.

A Secretaria da Receita Federal informou que a isenção para compras internacionais de até US$ 50, se mantida pelo governo federal, resultaria em uma "perda potencial" de arrecadação de R$ 34,93 bilhões até 2027.

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