Lançada no dia 2 de setembro de 2020, a nota de R$ 200 não se popularizou como era o esperado pelo Banco Central. Assim, com status de artefato raro, só uma a cada quatro cédulas existentes nesse valor circulam atualmente no mercado.
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Entretanto, para além de sua circulação, a nota de R$ 200 também sofreu em outro sentido. Em dois anos, a inflação corroeu 19,6% do poder de compra da estampa do lobo-guará, que hoje vale só R$ 161.
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Segundo especialistas no mercado financeiro brasileiro, o sumiço da nota de R$ 200 acontecido devido a uma prática chamada de “entesouramento”, que ocorre quando pessoas armazenam grandes quantidades de dinheiro em cédulas em suas casas;
Apesar de não ser considerada ilícita, a prática pode facilitar crimes como evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Outra hipótese levantada pelos especialistas é que a popularidade do Pix tenha diminuído a utlilização do dinheiro em espécie.
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CRIAÇÃO DA NOTA
A nota de R$ 200 foi criada pelo BC (Banco Central) no primeiro ano da pandemia de Covid-19 para evitar eventual desabastecimento de papel-moeda entre a população.
Logo no lançamento, ela foi alvo de memes. Inclusive, a estampa do lobo-guará havia sido aprovada ainda nos anos 2000, contudo, estava guardada para ser usada caso surgisse a necessidade de criação de uma nova cédula.
Atualmente, o governo federal está em posse de 312,5 milhões (74,4%) das 420 milhões de notas de R$ 200 que foram produzidas ao longo da pandemia. Um dos motivos para a acumulação das cédulas é que a circulação no mercado pode ser prejudicada devido aos lojistas não quererem receber notas de alto valor, pois elas dificultam o troco.
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Assim, como consequência da baixa demanda causada pela pouca circulação e rejeição por parte dos comerciantes, as instituições financeiras não solicitam ao BC mais cédulas nesse valor.
Contudo, mesmo com a pouca utilização e o grande montante “encalhado” nos cofres do governo federal, o Banco Central não planeja retirar as notas de R$ 200 de circulação.
Fonte FDR
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