Do g1 - Considerada uma das maiores chuvas de meteoros do ano, a Geminídeas vai alcançar seu pico entre a noite de sexta (13) e madrugada sábado (14). O fenômeno está ativo desde o dia 4 e deve ter visibilidade mais baixa do que o normal por causa da Lua cheia.
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De acordo com o Observatório Nacional, o pico vai acontecer em um cenário de mais de 90% de iluminação da Lua, o que deve reduzir consideravelmente a visibilidade.
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"A luminosidade lunar atrapalha muito a observação dos meteoros mais fracos, então ficamos restritos aos mais brilhantes e aos bólidos [bolas de fogo]", analisa o astrônomo Marcelo de Cicco.
Marcelo, que é coordenador do Projeto Exoss, organização sem fins lucrativos voltada para o monitoramento e estudo de meteoros, e parceiro do Observatório Nacional, destaca que, mesmo com a Lua cheia, ainda será possível observar um bom número de meteoros se o céu estiver limpo.
Além da Lua cheia, o radiante – como é chamado o local de onde estão vindo os meteoros – está um pouco mais baixo do que o hemisfério sul, o que também prejudica a visualização.
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A tendência é que as regiões Norte e Nordeste tenham uma visão mais privilegiada do fenômeno, se as condições climáticas ajudarem, justamente por conta da posição do radiante.
Como observar a Geminídeas
Apesar das condições não serem as mais favoráveis para observar o fenômeno este ano, os meteoroso mais brilhantes ainda devem ser vísiveis.
Os astrônomos recomendam ir para locais com pouca poluição luminosa, direcionando o olhar para longe da Lua. A melhor visibilidade deve acontecer a partir da 1 da manhã.
Outra dica importante é esperar até que osolhos se adaptem à escuridão, o que pode levar cerca de 20 minutos.
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