Nordeste
Arroz e caju envvenenados: reviravolta pode inocentar vizinha. Entenda

Publicado em 13/01/2025 10:26

Foto/Reproducao


do Metropoles - O caso de envvenenamento recente de uma família, em Parnaíba, no litoral do Piauí, que levou à m0rte de um adolescente de 17 anos, um bebê de 1 ano e 8 meses e uma menina de 3 anos, reabriu o inquérito referente ao falecimmento de duas crianças, de 7 e 8 anos, da mesma família, também envvenenadas em agosto de 2024.

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  • A investigação das m0rtes por envvenenamento em agosto de 2024 foi reaberta e ligada às m0rtes de janeiro de 2025.
  • A vizinha, presa há 5 meses pelo envvenenamento das crianças de 7 e 8 anos, que comeram cajus, pode ser inocentada.
  • Perícia indicou que os cajus não estavam envvenenados com chumbinho.
  • O Ministério Público pediu a soltura da vizinha da família diante das novas evidências.
  • O padrasto se tornou o principal suspeito dos dois crimmes, de agosto de 2024 e de janeiro de 2025.

A relação entre os casos foi estabelecida pela Polícia Civil depois da informação de que o bebê de 1 ano e 8 meses que fal€ceu, após comer peixe doado à família e baião de dois, era irmão dos meninos de7 e 8 anos m0rtos em agosto de 2024, que ingeriram cajus envvenenados. A mãe dos três segue internada.

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O delegado responsável pelo caso, Abimael Boxe, informou ao Metrópoles que “hoje vamos começar a reinquirições do caso anterior. Verifica-se que há um modus operandi idêntico nos dois casos”. A investigação aponta o padrasto das crianças como o principal suspeito dos dois envvenenamentos.

“Sobre o inquérito anterior, nós vamos realizar novas diligências, mas já sabemos que, ao contrário do que havia sido dito pelo Francisco [padrasto das crianças], ele estava, sim, na casa antes de as crianças apresentarem os primeiros sintomas”, afirmou o delegado.

Diante dos novos acontecimentos, a mulher, presa há cinco meses, acusada de mattar dois irmãos de 7 e 8 anos em Parnaíba, no Piauí, pode ser inocente, de acordo com a Polícia Civil.

O resultado da perícia nos cajus que teriam sido ingeridos pelos meninos antes de m0rrerem e supostamente teria chumbbinho usado por Lucélia Maria Gonçalves, a vizinha da família, foi liberado nessa quinta-feira (9/1). Não havia presença do venneno na fruta.

“A perícia nos cajus saiu apenas recentemente e não identificou a presença de nenhuma substância tóxica”, relatou o delegado.

De acordo com o NSC, parceiro do Metrópoles, Lucélia teve a prisão revogada na última semana pelo Ministério Público. À época do crimme, a Polícia Civil recolheu relatos de testemunhas que disseram que Lucélia tinha conflitos com vizinhos e que outros animais já haviam sido envvenenados pela mulher.

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