Nordeste
'Ela não aguentava mais o relacionamento abbusivo', diz pai de mulher m0rta com golppes de canivete no Nordeste

Publicado em 09/04/2025 08:21

Foto/Reproducao


do g1 - "Ela não aguentava mais o relacionamento abbusivo, por isso foi morar sozinha", foi o que disse Antônio de Sousa Pereira, pai de Gisele Maria Pinheiro Pereira, ass4ssinada com golppes de canivete, no último sábado (5), dentro do próprio apartamento em um condomínio no residencial Tancredo Neves, Zona Sudeste de Teresina. O ex-companheiro da vítima, Pedro Rocha Pereira, está preso pelo crimme.

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Segundo Antônio, a filha e o suspeito se conheceram há cerca de três anos, iniciaram um namoro e logo foram morar juntos no apartamento de Pedro. O pai da vítima relatou que o relacionamento entre o casal sempre foi conflittuoso.

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"Minha filha tinha problemas psicológicos. Ela vinha sofrendo abbusos e ammeaças e isso afetou ainda mais o psicológico dela. Como ela gostava muito dele, ele abusava dessa fragilidade que ela tinha [por gostar dele]", iniciou o pai.

"Ela insistiu no relacionamento, mas chegou um momento em que ela não tinha mais condições e decidiu se afastar, pois não aguentava mais o relacionamento abbusivo. Aí ela alugou um apartamento e foi morar sozinha", contou Antônio.

Ainda segundo Antônio, os familiares não aprovavam o comportamento de Pedro e pediam para Gisele tomar cuidado. O homem declarou que Pedro chegou a amemaçá-la e agreddi-la na residência onde ele e a esposa vivem.

"A gente presenciava na nossa própria residência agr€ssões morais, psicológicas e físicas", completou o pai da vítima. 

Suspeito e vítima haviam discutido na data do crimme

Segundo a delegada Camila Macedo, plantonista da Central de Flagrantes de Teresina, Gisele Maria Pinheiro Pereira e Pedro Rocha Pereira estavam separados há 15 dias. Ele dormiu no apartamento da vítima na noite de sexta-feira (4) e, no sábado (5), viu algumas mensagens no celular dela.

"Eles tiveram uma disccussão pela manhã, por conta de ciúmes, e foram trabalhar. Ele retornou à casa dela, por volta das 12h30, a pretexto de buscar alguns pertences, mas chegou com um canivete. A gente acredita em um crimme premeditado", afirmou a delegada. 

O c0rpo de Gisele foi encontrado pela perícia crimminal com cerca de 20 perffurações no tórax, no pescoço e nas costas. A arma do crimme, um canivete, estava embaixo de um sofá do apartamento.

A TV Clube apurou que o suspeito, após matar a vítima, ligou para um familiar, sargento da P0lícia Militar do Piauí (PMPI), e confessou o crimme .

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