Operação
PF deflagra operação contra militares que planejaram mattar Lula e Alckmin

Publicado em 19/11/2024 08:43

Foto/Reproducao


do Diario do Nordeste - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Contragolpe, para desarticular organização criminosa responsável por planejar um golppe de Estadopara impedir a posse do governo eleito em 2022, e restringir o livre exercício do Poder Judiciário. Segundo a PF, o plano envolvia o assa4ssinato do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice, Geraldo Alckmin. 

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O planejamento que envolvia o hommicídio de Lula e Alckmin, denominado de "Punhal Verde e Amarelo", seria executado no dia 15 de dezembro de 2022. 

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De acordo com a PF, ainda estavam nos planos a prisão e exxecução de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado. 

Policiais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do País, com entrega de passaportes em 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

Segundo a colunista Camila Bomfim, do g1, os presos são o policial federal Wladimir Matos Soares e quatro militares do Exército: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.

Conforme a PF, o Exército acompanhou o cumprimento dos mandados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

MILITARES DE FORÇAS ESPECIAIS

Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE). Conforme a PF, as investigações apontam que a organização crimminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas em novembro e dezembro de 2022.

A PF destacou que o planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise", a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.

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Ainda segundo a Polícia Federal, os fatos investigados nesta fase configuram, em tese, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização crimminosa.


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