do site da Pfizer - O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda principal causa de mortes no Brasil e uma das mais recorrentes razões de sequelas e incapacidade no mundo. Mais de 16 milhões de pessoas são afetadas ao ano - e, destas, cerca de 6 milhões não resistem. Popularmente conhecido como AVC, a condição é mais comum em adultos mais velhos, mas a incidência em jovens e pessoas de meia idade tem crescido nas últimas décadas, o que torna ainda mais necessário o alerta sobre certos hábitos que podem influenciar esse aumento da incidência dos casos e sobre as formas de prevenção, principalmente, entre os jovens.
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Tipos de acidente vascular cerebral
O AVC é uma condição que ocorre quando a circulação de sangue para o cérebro é interrompida de alguma forma, impedindo que o órgão obtenha nutrientes e oxigênio. O acidente vascular cerebral geralmente é causado por um coágulo (AVC isquêmico) ou por algum sa4ngramento (AVC hemorrágico).
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A incidência do AVC em jovens
Aproximadamente um quarto dos acidentes vasculares cerebrais acontecem em pessoas com menos de 65 anos. Nos anos 2000, um estudo realizado no Paraná tomou como base a incidência de 10% dos casos em pacientes com idade inferior a 55 anos e de 3,9% em pacientes com idade inferior a 45 anos.
No país, o número de mortes anuais causadas por acidente vascular cerebral chega a cerca de 100 mil pessoas em todas as faixas etárias - o que indica morbidade e mortalidade importantes. Entre os anos 2000 e 2010, 62 mil pessoas abaixo dos 45 anos faleceram por AVC.
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Por que houve um aumento dos casos de AVC em jovens nas últimas décadas?
Especialistas dividem as causas em dois motivos principais:
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Mudanças no estilo de vida. A camada jovem da população atual apresenta mais casos de obesidade, diabetes e hipertensão que antigamente - e essas doenças estão diretamente relacionadas aos acidentes vasculares cerebrais. Fatores como alimentação não saudável e sedentarismo causam as alterações genéticas que desencadeiam tais condições.
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Avanços da medicina. Hoje há mais facilidade de diagnosticar doenças devido ao desenvolvimento de tecnologia de ponta. A ressonância magnética, por exemplo, foi um grande passo na visualização de AVCs pequenos que poderiam passar despercebidos há algumas décadas. Esse cenário fez com que mais casos fossem contabilizados.
Fatores de risco envolvidos no AVC em jovens
É preciso levar em consideração algumas características específicas que aumentam os riscos de desenvolvimento da doença. No caso de AVC em jovens, os agravantes são:
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Sexo. A incidência de AVC é maior em homens;
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Doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, como a fibrilação atrial, o infarto, as doenças nas válvulas e a doença de Chagas. Mesmo após a correção cirúrgica ou tratamento, continuam representando um risco de 9 a 12 vezes maior para AVC em jovens do que no restante da população;
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Distúrbios metabólicos, como diabetes e obesidade;
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Doenças vasculares, como vasculites;
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Doenças no sangue, como linfoma, hemofilia e outras;
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Anemia falciforme, causa mais comum de AVC em crianças;
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Tabagismo;
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Uso excessivo de álcool;
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Ingestão de substâncias tóxicas, como drogas;
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Estresse;
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Sedentarismo;
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Colesterol elevado;
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Apneia do sono.
Como prevenir o AVC em jovens?
Com um estilo de vida saudável, é possível reduzir em até 80% os casos de AVC em jovens - o mesmo vale para adultos acima de 45 anos.
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Alimentação saudável, evitando o alto consumo de gorduras e açúcares;
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Prática de atividades físicas;
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Controle da pressão arterial;
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Controle da diabetes;
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Controle do colesterol e triglicerídeos;
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Evitar consumo excessivo de álcool;
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Evitar uso de drogas;
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Não fumar.